sexta-feira, 23 de setembro de 2016

O jogo, Redenção

-Finalmente o pegamos Steve. -Disse um homem com farda da polícia militar.
-Espero que seja ele mesmo, mas e se os assassinatos não pararem Steve? -Respondeu o outro policial.
-Vão parar, tenho certeza.
O homem completamente fora de si que seguia em direção à viatura, gritava descontroladamente:
-Minha esposa, minha esposa, eles vão  pegar minha esposa!
Com um forte empurrão de um dos policiais, que o derruba dentro do porta malas da viatura, que arranca lentamente.

-Sim, os assassinatos em série acabaram, ele foi detido antes que cometesse mais algum mal à sociedade. Segundo nossos médicos, ele está completamente insano e descontrolado, delirando sobre algo que ele chama de jogo, vamos averiguar a veracidade do que ele diz, mas acreditamos ser apenas mais delírio, já  que ele também acha que é casado com uma mulher a qual ele não revela o nome ou aparência -Disse o delegado José de Abreu, em entrevista publica cedida pela quadragésima terceira delegacia da polícia militar de São Paulo - Eu digo acha, pelo fato de ele nunca ter sido casado em nossos registros oficiais. -Continuou.

Voltando ao escritório, depois da entrevista, o delegado encontra sua porta aberta, estranho já  que a havia trancada, mais estranho ainda não ter sido arromabada, olhou em volta, tirando a porta aberta, nada de anormal, exceto por uma carta em cima de sua mesa com um selo de cera vermelha...

Fala galera! Aqui sou eu novamente, espero que tenham gostado da creepy, esta foi a última parte dela, mas apenas a primeira creepy autoral divida em capítulos, aguardem que vem mais por aí. Abs, Yuki.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Fala galera?
Bem, aqui sou eu mesmo, Yuki.
  Eu resolvi trazer aqui pro blog uma das coisas que eu mais amo nessa minha vidinha terrena:
Sim! Creepypastas! Vou traduzir apenas as creepys que eu não achar nos blogs que eu sigo, pq né, creepypasta repetida é um saco, bem, é isso, e pra estrear, vou postar aqui embaixo uma creepy que eu nunca tinha tinha visto traduzida e que achei sem querer. (Lembrando que nenhuma das postagens com a marcação "Creepypastas traduzidas" é de minha autoria, são todas pegas de sites gringos e traduzidas por euzinho aqui com alguma ajuda do google translate "https://translate.google.com.br").

 

Não deixe o homem frio entrar

Eu tive um sonho na noite passada. Era do tipo que parece real até o ponto em que você acorda.Algumas coisas eram estranhas sobre isso ... Certas coisas eram realmente estranhas sobre isso, mas nunca me ocorreu que isso pode realmente estar acontecendo. Eu ainda não estou preparado para dizer que isso aconteceu. Eu não sou espiritual e eu realmente não entendo sobre coisas do tipo. Eu me sinto como se eu estivesse em algum lugar e agora estou de volta, e eu sei que algo realmente aconteceu quando eu acordei ... E eu acho que enquanto eu dormia também.Fui para a cama na noite passada com uma sensação estranha. Todos nós lembramos de momentos em que nos sentimos como se estivéssemos sendo vigiados, mas este foi mais do que isso. Eu senti como se houvesse alguém lá comigo, mas eu não pude deixar de cair no sono.Não me lembro do início do sonho. A primeira coisa que me lembro foi de estar na minha casa, sair e começar a andar. Eu estava caminhando pela rua. As casas dos meus vizinhos tinham ido embora. Eu estava em uma longa estrada, vazia, e não havia ninguém por perto, apenas eu. Não me lembro o que eu estava fazendo na minha casa antes de sair. Eu só me lembro de sentir um forte desejo de andar.Eu me senti bem andando por esse caminho. Estava frio e escuro e eu me senti um pouco perdido, mas eu não tinha medo, não como eu sentia no meu quarto.Eu não sei há quanto tempo eu já estava na estrada. Parecia um longo tempo. Quero dizer, como se tivessem passado dias, mas eu não me sentia cansado, eu só queria continuar caminhando.A estrada mudou depois de um tempo. Ela tinha sido o tempo todo em linha reta e monótona, mas, eventualmente, eu alcancei uma curva e, em seguida, uma bifurcação na estrada. Quando cheguei à separação, eu não estava mais sozinho. Uma voz familiar chamou-me do lado da estrada."É bom ver você", a voz sussurrou. "Só lamento em vê-lo aqui."Virei-me para enfrentar a voz, sabendo quem eu iria ver. Era um velho amigo da minha infância, alguém que eu não via há anos. Ele parecia um pouco diferente de como eu me lembrava, mas não muito. Ele estava mais velho do que quando eu o vi pela última vez, obviamente, mas ele parecia, pelo menos, alguns anos mais jovem do que eu, de alguma forma (mesmo que nós supostamente tivéssemos a mesa idade). Ele estava muito pálido. Com a pele incrivelmente branca, de fato, e ele tinha profundos círculos azuis em torno de seus olhos, azuis assim como seus lábios."O que você está fazendo aqui?", Perguntei."Estou aqui para avisá-lo", ele respondeu.Naturalmente, eu era todo ouvidos."Há um homem em sua casa agora", explicou ele."O que quer dizer com 'há um homem em sua casa agora'? Eu estava lá há pouco...Eu acho. "Eu realmente não sei quanto tempo atrás eu tinha estado lá. Eu não tinha certeza de quanto tempo eu já estava andando."Você não entende," meu amigo gaguejou com aparente urgência. "Ele está realmente em sua casa, agora."Eu não tinha ideia do que ele estava falando, mas eu estava curioso."Quem é ele?", Perguntei."Ele é o Homem Frio. Ele visita as pessoas à noite, quando estão com medo ".O Homem Frio? Eu nunca tinha ouvido falar de alguém assim antes. Eu queria saber mais, então eu perguntei: "O que ele faz?""Ele espera para ser notado, então ele faz o seu movimento. Você sabe aquele frio que você se sente em sua volta quando algo realmente assusta você? Isso não é apenas nervosismo. É ele quem está atrás de você. ""Pra quê?", Eu perguntei. "O que ele faz depois de observá-lo?"Meu amigo olhou para baixo e para longe. Ele não iria responder a essa pergunta."Só não deixe-o entrar", ele advertiu."O que você quer dizer?""Ele pode ficar por perto para sempre", meu amigo explicou. "Ele vai caminhar em torno de sua casa à noite e até mesmo ficar no seu quarto enquanto você dorme... Como ele está agora mesmo. Ele pode saber onde você está. Ele pode até mesmo ficar olhando diretamente para você, mas ele não vai encontrá-lo, a menos que você deixe.""Como é que ele te encontrou? Quero dizer, como você 'deixou-o entrar?' "Meu amigo olhou para ambos os lados da estrada como se ele estivesse achando que alguém poderia ouvi-lo. Ele se inclinou muito perto e sussurrou próximo ao meu ouvido: "Se você vê-lo, se você ouvi-lo, ou se você começar a sentir de repente muito frio...Não se mova. Não fale com ele. Não reconheça-o. Nunca deixe-o entrar ""Eu não entendo", eu admiti. "Como faço para me livrar dele?""Você não pode," meu amigo respondeu com uma voz pequena. "Olha, eu estou sem tempo.""Sem tempo?" Eu repeti, não sei o que ele quis dizer exatamente.Meu amigo balançou a cabeça positivamente. Seus olhos estavam arregalados e ele estava tremendo. Não muito distante, notei uma figura escura emergindo atrás dele, mas algo me impediu de falar."Meu tempo acabou", ele gaguejou. "Faça o que fizer, não deixe que ele entre, e faça o que fizer... Não responda-o."Algo puxou meu amigo para a escuridão e de repente eu não podia mais vê-lo. Antes que eu pudesse segui-lo, eu estava acordado e sobressaltado, tinha ouvido algum som, muito alto. Eu estava sentado no meu quarto, completamente vestido, estava até com meus sapatos. Eu podia jurar que não estava vestido quando eu fui para a cama. Meus sapatos e pernas estavam cobertos de poeira, meus pés estavam doloridos, e eu podia ouvir um zumbido ao meu lado. Na confusão de acordar de um sonho tão vívido, eu não reconheci-o imediatamente. Eu me senti tão frio.Então, eu olhei para baixo e vi meu telefone. Essa era a fonte do zumbido. Lembrando as palavras do meu amigo, eu não atendi. Eventualmente, ele parou de tocar.O quarto estava frio como um dia de neve. A sensação de que eu estava sendo vigiado era tão forte como tinha sido enquanto eu estava sonhando. Eu podia ouvir algo se movendo dentro do meu armário, mas eu não ousava me mexer. Eu só fechei os olhos e esperei. Eventualmente, eu ouvi passos indo embora, ainda de dentro do armário. Era como se estivesse andando por algum corredor invisível, embora meu armário seja pequeno.Quando os passos já estavam longe o suficiente, o frio se foi.Ele não conseguiu desta vez. Se o meu sonho era verdade, se a coisa no meu armário era quem eu acho que foi eu nunca devo deixá-lo entrar. Acho que ele vai estar de volta hoje à noite. É quando ele deve vir, como meu amigo me disse.Eu não sei o que aconteceu com meu amigo, eu só espero que as pessoas lembrem da sua advertência. Se você começar a sentir frio durante a leitura deste texto, não se assuste. Se você ouvir algo em sua casa, simplesmente ignore. Você não pode se dar o luxo de deixá-lo te encontrar. Não deixe que o homem frio entre.

Fonte: http://www.creepypasta.com/dont-let-the-cold-man-in/ 

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

LIMBO

Amanda seguia pelas ruas escuras e já conhecidas de seu bairro, pisava delicadamente no chão, tentava ao máximo não produzir som algum.
Era tarde da noite, por volta das onze ou doze horas, estava bêbada, como de costume. Todos os dias, depois da morte de seu namorado, saia do trabalho e enchia a cara.
Mas dessa vez era diferente, sabia, sentia que era, ao cruzar a próxima esquina estaria morta, tinha certeza disso. Mas não ligou, sua vida já não fazia sentido sem Marcos, ele era tudo o que ela tinha, e agora, estava morto. Acidente de carro.
-"Não acredito nisso". - sussurrou , pensando no momento em que sua mãe lhe dera a notícia com um sorriso no rosto
Passando pela última parede do beco antes da esquina, olhou para o lado e rapidamente notou um homem correndo em sua direção, se assustou e puxou do bolso da blusa o canivete que sempre carregava consigo, abriu com um "click", e o fez parar na barriga daquele homem, que caiu no chão, ela soltou o canivete, sem se preocupar em ver o rosto do sujeito, e saiu correndo até em casa, onde chegou, se despiu e foi dormir.
Cristina esperava que sua filha já houvesse voltado pra casa, ela ainda não havia chego quando Cristina resolveu dar uma volta pelos becos do bairro. Ao passar em frente à mercearia, próxima à saída do beco, notou o corpo de um homem inerte no chão, rodeado pelo que parecia ser seu próprio sangue. Se aproximou pé ante pé, e o choque: era Marcos, seu genro, namorado de sua filha, Amanda, estava deitado de bruços, já sem vida e com um canivete estocado em sua barriga, sabendo dos riscos que corria, Cristina pegou o canivete e foi o mais rápido que pôde até sua casa. Procurou pela filha, que estava dormindo no quarto, limpou o canivete e o pôs em cima da cômoda de cabeceira ao lado da filha adormecida.
 No dia seguinte, contou à Amanda que recebera uma ligação durante a madrugada dizendo que Marcos havia sofrido um acidente de carro, não sabia porque, mas esboçava um sorriso malicioso enquanto dava a péssima notícia à sua própria filha.

 Amanda seguia pelas ruas escuras e já conhecidas de seu bairro...

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O jogo, Ep 2

O jogo: Minha luta


Passei muito tempo sem escrever, não tinha como, eles iam descobrir.
Minha esposa agora está no hospital, foi baleada, vou tentar explicar o que aconteceu nesse tempo da melhor forma possível:
Depois de receber a carta, eu e minha esposa conversamos muito sobre a possibilidade de aquilo ser mesmo real, e se fosse? O que nós iríamos fazer?
Esperávamos não ver alguém desconhecido na porta da nossa casa no dia seguinte, mas foi justamente isso que aconteceu. Um homem gigante, branco, de cabelos negros bem aparados, de terno e uma maleta de couro preto na mão direita, lembro das palavras dele como se as tivesse ouvido momentos atrás, e pensar que já faz quase um mês, ele disse exatamente essas palavras:
- Olá, eu sou o iniciador, o homem referido na carta como aquele que irá colocar o chip em você e na sua mulher, ela está? - ele disse sorrindo.
Eu gelei, não lembro de nada do que eu disse àquele homem, mas eu o trouxe para dentro da minha casa, minha esposa estava no térreo, comendo cereais na mesa da cozinha, e, ao ver aquele homem entrando pela porta da sala, empalideceu e largou a colher. Veio até nós e pediu a ele que a acompanhasse ao quarto onde ele poderia fazer o que veio pra fazer. Ele subiu atrás de mim e da minha esposa, chegando no quarto, ele nos pediu que sentássemos, nós sentamos, ele se acocorou em frente à cama e abriu a maleta, dentro dela havia algumas coisas que pareciam fazer parte do acervo de um cirurgião completamente maluco.
Eu acordei ao lado de minha esposa, ambos com o pulso costurado, e um envelope estava presente em cima do criado-mudo, com o mesmo selo vermelho do último.
Decidi não abri-lo naquele momento e acordei minha esposa, ela estava em choque, não sabia o que havia acontecido, eu a abracei e ela se acalmou, descemos ao térreo, nada estava diferente, exceto pela porta de entrada, que permanecia aberta, mas o portão estava fechado, ainda com a minha chave na fechadura, que balançava levemente, busquei a chave e tranquei a porta. Depois de sentar no sofá ao lado de minha esposa, ouvi o som de vidro se quebrando, vinha da cozinha, busquei com os olhos algo que pudesse usar para me defender, achei uma faca, que estranhamente descansava em cima da mesa de jogos, ao lado da TV, peguei-a, mandei minha esposa subir e sai correndo em direção à minha cozinha, chegando lá, vi um homem com o rosto coberto e algo negro na mão, algo que descobri ser uma arma de punho quando ele a apontou e fez os primeiro disparos em minha direção, consegui me esquivar atrás da parede, sem muitos machucados, exceto um tiro de raspão no meu ombro esquerdo, o sangue escorria pelo meu tronco, não sabia o que fazer, corri na direção oposta à cozinha, entrando no quarto de visitas, ouvi passos suaves indo em direção à escada, o vi subir o primeiro degrau, me agache e o segui sem que ele percebesse, cheguei no segundo degrau quando ele olhou pra trás e me viu, segurei a mão em que ele empunhava a arma e apontei pra cima, desferindo um golpe com a face em seu estômago, ele gemeu e enfraqueceu, caindo no chão, o golpeei mais umas duas ou três vezes, até que seu tórax parou de se mexer, quando respirava ofegante.
Subi ao meu quarto, e minha esposa estava pálida como papel, quando me viu sangrando, correu em minha direção e me abraçou forte, a empurrei um momento de lado, peguei o envelope ainda fechado e descemos as escadas, desviamos do corpo já sem vida daquele homem que eu mesmo matei, seguimos até a garagem, peguei a chave no porta chaves na parede da sala, entrei no carro e liguei enquanto minha esposa abria a porta da garagem. Saímos sem fechar a casa, peguei a primeira estrada que vi.
Parei num hotel no acostamento e pedi um quarto, subimos e eu abri o envelope, onde havia uma carta dizendo:


Bem, aqui estamos nós novamente.
Agora vocês estão no jogo definitivamente, não tentem retirar o chip, pois ele possui uma trava de segurança ligada aos tecidos de suas artérias, caso tente, ele liberará uma quantidade letal de ricina em seu organismo.
Caso se lembrem, vocês podem pedir vantagens ligando para o número presente na primeira carta, se não a tiver mais em mãos, segue o número:
XXXXXXXXXXXXXX
Espero que consigam o que buscam.

Boa sorte! 

Terminarei de escrever assim que puder, eles estão vindo, ouço sons debaixo da janela.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

O jogo, Ep 1


O jogo: O início

Não vou revelar meu nome, pois isso provavelmente só me traria mais problemas, estou escrevendo porque essa pode ser a única forma de evitar que isso aconteça com qualquer outra pessoa, vocês devem estar querendo saber o que, afinal, está acontecendo comigo, bem, aí vai:
Eu e minha esposa vivemos na zona nobre de São Paulo/SP, nos casamos jovens, admito, mas isso nunca foi um problema, até que tentamos ter o nosso primeiro filho e ela abortou, pagamos o tratamento, já que não fazia parte do pacote do convênio que meu trabalho oferecia, tivemos de gastar todas as nossas economias, mas não deu em nada, ela continuava infértil. Aos poucos, nosso dinheiro de uso cotidiano também foi sendo usado para o tratamento hormonal, isso parecia nunca acabar, pedi empréstimo ao meu banco, meu nome ficou sujo, e meu bolso? Vazio.
Ontem à noite, estávamos nos preparando para tentar dormir, não era muito tarde, se eu não me engano, eram dez ou onze da noite.
A campainha toca, eu desço as escadas, abro a porta, e pego meu taco de golfe, sigo em direção do portão e ouço o som da partida de um carro que saia provavelmente do outro lado da rua.
Abri o portão, mas não havia ninguém, olhei para o chão e havia um envelope, com algum volume dentro, o carro, já virava a esquina, não dei muita atenção a ele na hora, mas tenho certeza de que devia ter anotado a placa, talvez, se eu o tivesse feito, os malditos que me fizeram perder o sono estariam presos agora.
Bem, continuando, eu tranquei o portão e entrei em casa, encontrei minha esposa, abatida, magra, com a alça da camisola caindo pelo ombro, lembro de quando essa mesma alça ficava justa ao seu colo, tão linda, a mulher da minha vida, agora destruída pelo excesso de remédios.
Fechei e tranquei a porta.
Passei por minha mulher e fui direto a cozinha, achar uma faca para abrir o envelope, maldita hora que eu fiz isso.
Abri, e na carta dentro do envelope dizia o seguinte:

Bem-vindos senhor e senhora XXXXXXXX.
Estamos felizes por terem aceitado participar do nosso jogo, bem, primeiro, algumas regras:
*Não liguem para a polícia (tenham em mente que estão sendo vigiados durante todo o tempo que permanecerem jogando).
*Não digam a ninguém que conhecem sobre esta carta, ou qualquer detalhe do jogo.

Ótimo! Agora que seguiram os primeiros passos, podemos continuar com a explicação de como se joga, é bem simples:
Existem, no Brasil e em outros 32 países, jogadores; casais, que assim como vocês, precisam muito de uma quantidade generosa de dinheiro.
E é pra isso que o jogo foi criado.
Bem, o objetivo é um só:
Ser o último casal jogando.
Vocês podem identificar outros jogadores da forma que conseguirem.
Bem, vocês podem desclassificar outros jogadores das seguintes formas:
*Matando-os.
*Fazer com que sejam presos.
*Retirando o chip presente em todos os jogadores de seu braço.

Existem 4 tipos de prêmios:
*Regional (Eliminando todos os jogadores de sua cidade) Prêmio: US$100.000 .
*Estadual (Eliminando todos os jogadores de seu estado) Prêmio: US$1.000.000 .
*Federal (Eliminando todos os jogadores de sua federação) Prêmio: US$1.000.000.000 .
*Mundial (Eliminando todos os jogadores do mundo) Prêmio: US$1.000.000.000.000 .

No dia seguinte à entrega e recepção desta carta um agente de nosso jogo irá até a sua residência para lhes colocar o chip.

Existe uma forma de adquirirem vantagens ao longo do jogo:
*Fazendo objetivos secundários que lhes serão dados caso entrem em contato conosco.
*Número para contato: XXXXXXXXXXXXXX.

Observação final: Ao atingirem qualquer prêmio, lhes será dada a chance de sair do jogo.

Boa sorte!

AVISO:

  Vou deixar a série NO um pouco de lado e dar atenção a uma outra coisa que eu estou pensando, caso vocês não gostem, deixem nos comentários de cada episódio o que vocês gostariam que melhorasse. Bem, é isso.

sábado, 16 de julho de 2016


O viajante


Nick era um menino, e nem ele mesmo sabia sua idade ao certo, pois quando não se sabe em que tempo está, é impossível saber quantos anos já viveu, Nick já foi normal, teve uma escola, pais, uma casa, roupas limpas, mas há muito tempo já não se lembra como é o cheiro de shampoo, Nick se encontra agora em um lugar que não há nada, não há cheiro, não há toque, não há cor, existe apenas Nick e vazio.
Vou lhes contar como tudo começou.
Nícolas vivia em Santa Catarina, Brasil.
Ele tinha doze anos quando percebeu que não é como as outras crianças de sua sala. Nick vinha de uma família comum, como todos em sua cidade, nem muito acima da média, mas também não abaixo dela.
Um dia, voltando pra casa, percebeu que havia esquecido seu celular na sala de aula, e, ao perceber isso, notou que estava de volta em sua sala, com seu professor falando, no fim da última aula. Lembrou que seu celular estava embaixo de sua mesa, o pegou, e, feito isso, estava de volta ao caminho de casa, ainda andando, mas dessa vez de fones de ouvido, que tocavam sua música preferida, “Hell's Bells” da banda de hard rock “AC/DC”.
Tentando entender o que havia acontecido no caminho, Nick passou direto por seus pais e foi se deitar, pensou em tudo o que um dia quis saber, todas as respostas que podiam ser respondidas com o dom que agora ele sabia que tinha, se perguntou sobre oque houve com Hitler, mas nada aconteceu, quis saber aonde estava escondida a arca da aliança, abriu seus olhos e ainda estava no seu quarto, pensou então em como seus pais o haviam feito, nesse instante, percebeu estar em um lugar muito escuro, como se toda luz houvesse sido extinta, mas, mesmo assim, ainda conseguia saber aonde estava, e oque acontecia a sua volta, não ouvia, e seu corpo já não era o mesmo, era menor, bem menor e sentia alegria, como nunca havia sentido antes, vibrações familiares vinham contra seu corpo e o fazia sentir calmo e protegido, era seu pai, ele sabia que era, seu pai o estava vendo, e lhe fazendo seus primeiros carinhos, enquanto Nick ainda estava dentro do útero de sua mãe, ali ele se sentia bem, se sentia como se nada o pudesse machucar, voltou à realidade, correu as escadas abaixo e pulou nos braços de seu pai, atitude que há muito tempo não tomava.
De volta ao quarto depois de assistir vários filmes junto de seus pais, quis saber porque Milena, sua última namorada, havia terminado com ele dois meses atrás, no mesmo instante que pensou nisso, se viu na rua, com ela em seus braços, como ele se sentia bem ali, até que percebeu que Alexandre um dos meninos do 1º ano, passava na frente dos dois, assim que ele passou, Milena o seguiu com os olhos e deu uma risadinha abafada, isso nunca havia passado pela mente de Nick, mas agora tudo fazia sentido.
Novamente em seu quarto, Nick notou o quão poderoso ele era agora, poderia mudar cada detalhe de sua vida, quantas vezes quisesse, começou por sua casa, pois odiava aquele lugar, quando acordou, estava no Rio Grande do Sul, morando com sua tia, que ele amava mais que tudo.
Depois, resolveu salvar seu melhor amigo Rich. Na hora de seu atropelamento, o puxou de volta à calçada, e agora ele morava do lado da casa de Nick.
Por último, resolveu mudar a cor de seus olhos, voltou quando ainda era um embrião, pensando em escolher os componentes químicos e hormonais que o formariam, mas algo saiu dos seus planos, e agora estava aqui, não sabia o porquê, mas ele se sentia muito sozinho ali.
Alena sentia-se horrivelmente mal ao jogar o absorvente com seu futuro filho Nícolas, ainda como um monte de gosma vermelha no lixo.
Dois dias antes Alena tinha ido ao médico, e, segundo ele, a gravidez estava normal, não sabia oque havia dado errado, mas com cinco semanas de gestação, seu filho havia decidido sair de dentro dela.